Africa Basquetebol

05 junho 2015

ANGOLA : Libolenses quebram enguiço



Partida dos play-offs marcada pelo mau comportamento dos adeptos dos petrolíferos
Fotografia: M.Machangongo
A sétima foi de vez. Depois de ter consentido seis derrotas na presente época desportiva, a formação do Recreativo do Libilo bateu ontem, em pleno Pavilhão Principal da Cidadela, o Atlético Petróleos de Luanda, por 100-95, na segunda partida  dos play-offs da final da 37 edição do BIC Basket, a melhor de sete, igualando a eliminatória em uma vitória para cada lado (1-1).
Curiosamente o mesmo resultado da primeira partida.
Os irmãos Morais brilharam, contribuindo com 39 pontos, ajudando os campeões nacionais a alcançarem a primeira vitória, que relança a disputa da coroa nacional.
 Em desvantagem (1-0), fruto da derrota que sofreu na última terça-feira, por 95-100, no primeiro desafio dos play-offs, o Recreativo do Libolo entrou ontem determinado, apesar do nervosismo ter se apoderado da equipa nos minutos iniciais da partida.
 Depoisde ter sido uma das melhores unidades do Libolo, no desafio de terça-feira, contribuindo com 21 pontos, o internacional angolano, Olímpio Cipriano voltou a ser determinante ontem, fundamentalmente, nos primeiros 24 minutos, em que terminou com 13 pontos, contra do jovem Braúlio Morais, irmão mais novo de Carlos Morais, MVP (Jogador Mais Valioso) da última edição do Campeonato Africano das Nações, vulgo Afrobasket, prova disputada em Abidjan, capital da Costa do Marfim, em 2013. Determinados na defesa e eficientes no ataque, onde era privilegiado os lançamentos a longa distância, os campeões nacionais conseguiram uma vantagem de cinco pontos no quarto inicial (23-29).
Com o seleccionador nacional a testemunhar o espectáculo, as duas equipas voltaram em algumas etapas do segundo quarto evidenciar grande qualidade de jogo e, para não variar, os libolenses conseguiram um parcial 27-24, o que perfez 47-56, ao cabo dos primeiros 24 minutos.
A actuação descolorida do trio de arbitragem constituída por António Bernardo, Clésio Francisco, ambos árbitros de categoria internacional, e Francisco Pacheco, nacional de primeira,  provocou a ira dos adeptos da equipa petrolífera, que chegaram a arremessar objectos contundente para a quadra de jogo.
 Em face disso, o jogo esteve paralisado durante cinco minutos, o que terá contribuído pela baixa de rendimento dos dois conjuntos, isto terceiro período.
A perder por treze pontos de diferença, os pupilos de Lazare Adingono foram a busca da superação e conseguiram assustar a defesa dos campeões nacionais que terminaram o terceiro período com uma vantagem de apenas cinco pontos (72-77).
O último quarto foi jogado sob signo de equilíbrio.
Aliás, o rigoroso empate a 23 pontos, atesta perfeitamente o grande equilíbrio que houve. Nos lançamentos a longa distância, a equipa petrolífera conseguiu 37 por cento, contra 36 por cento do Libolo. Nos dois pontos o Petro superiorizou-se, com 78 por cento, contra 57 do seu opositor. Nos lances livres houve uma igualdade a 50 por cento.
Janson Cain, do Petro, foi o cestinha da partida, com 22 pontos, contra 20 do Braúlio Morais, do Libolo. Edson Rosário foi o rei dos ressaltos, com15, sendo três ofensivos 12 defensivos.
  terceira partida acontece já amanhã, no Pavilhão do Dream Space, em Viana. Terça-feira, as duas equipas voltam a jogar no mesmo recinto.

 REVIVER AFROBAKET/07

 A semelhança do que aconteceu na primeira partida dos play-offs, ontem, o Pavilhão Principal da Cidadela voltou a registar uma enchente. O público presente vibrou do primeiro ao último minuto, fazendo relembrar o Campeonato Africano das Nações que o país acolheu em 2007.

Ainda ontem, o 1 de Agosto confirmou o terceiro lugar da 37 edição do Campeonato Nacional de basquetebol (BIC Basket), ao derrotar no Pavilhão  Anexo número dois a Cidadela Desportiva, o Atlético Sport Aviação (ASA), por 53-80, depois de tê-lo vergada na última terça-feira, por 84-53.