Africa Basquetebol

30 setembro 2013

AFROBASKET MAPUTO 2013- Prata com sabor a ouro!


A SELECÇÃO Nacional de basquetebol feminino atingiu o seu principal objectivo, que é a qualificação pela primeira vez para o Mundial-2014, a disputar-se próximo ano na Turquia. Apesar de ter não ter conseguido sagrar-se campeã africana da modalidade, ao perder, ontem à noite, com Angola, por 64-61, na final do Afrobasket disputado no pavilhão do Maxaquene, Moçambique vai estar entre a nata do basquetebol Mundial. 
Com a derrota, a Selecção Nacional não conseguiu quebrar o enguiço no objectivo que persegue há décadas. Esta é a terceira vez que Moçambique perde em finais curiosamente realizadas em Maputo. Perdeu as finais com ex-Zaíre e Nigéria, respectivamente em 1986 e 2003.  
Contrariamente ao que sucedeu nos quartos-de-final e nas meias-finais, durante as quais a turma moçambicana soube dar a volta ao resultado no último período, a equipa de todos nós não conseguiu manter a vantagem que detinha até ao último minuto da partida, permitindo que Angola empatasse (54-54) a 17 segundos do fim, com algumas faltas de palmatória que conferiram às angolanas lançamentos livres e não perdoados. A “veterana” Clarisse Machanguana atingiu o limite de faltas (cinco) neste último período e, por força disso, foi obrigada a abandonar as quatro linhas e Moçambique perdia uma das suas peças fundamentais tanto a defender, como a atacar.
Com a igualdade ao fim do tempo regulamentar, o título seria decidido nos cinco minutos de prolongamento, durante os quais a Selecção Nacional ficou sem mais uma das suas atletas mais importantes. Leia Dongue atingiu a quinta falta e, na sequência disso, a espinha dorsal da selecção ficou partida. A selecção angolana aproveitou-se disso e, com muita garra, obrigou ainda mais a equipa moçambicana a cometer mais faltas, que valeram mais lançamentos livres, dai que voltou a colocar-se em vantagem no marcador (58-54), nos minutos iniciais do prolongamento. Daqui para a frente assistiu-se a uma forte luta, com Moçambique a conseguir reduzir a diferença para um ponto (58-57), com o triplo de Anabela Cossa. Porém, porque estávamos perante um adversário muito forte e, por sinal, detentor do título, as coisas complicaram-se mais para a Selecção Nacional, que foi forçada a cometer mais faltas com direito a lançamentos livres. Aliás, com duas atletas fora por terem atingido o limite de faltas, Moçambique foi penalizado a dobrar pelas faltas cometidas e numa altura em que o jogo caminhava para o fim. A armadora do jogo moçambicano, Deolinda Ngulela, esteve igualmente em risco de atingir o limite de faltas e, por conseguinte, Angola continuou à frente do marcador até aos derradeiros minutos.
Com muito esforço, a turma moçambicana foi atrás do prejuízo, até chegou a estar a um ponto do alcance das angolanas, mas estas conseguiram um triplo que colocou-as a vencer por 63-60. Mas como não parasse de cometer faltas, Angola marcou mais, fixando o resultado final em 64-61, tornando-se pela segunda vez consecutiva campeã africana, depois de o feito no Mali, em 2012.
A vitória angolana valeu muito pela forma como soube defender a sua zona, não dando muito espaço de manobra a Clarisse Machanguana, que se diga de passagem, esteve apagada, tendo pouco acertado no “saco”. Leia Dongue lutou que se fartou e conseguiu alguns pontos que elevaram a contagem moçambicana, mas estava bem fechada, dai que poucas vezes teve sucesso nos ressaltos ofensivos.
 As angolanas souberam ainda aproveitar-se das falhas moçambicanas. Fazendo um jogo de paciência e de muita inteligência nos minutos cruciais. As tentativas de acertar a partir de fora do grande círculo não surtiram muito efeito. 
Mesmo assim, exibiram-se a um nível aceitável, pelo que saíram do primeiro período a vencer por 15-14, empatando o segundo por 29-29. Angola esteve pela primeira vez à frente do marcador no fim do terceiro período, vencendo por 44-40. O empate voltou a prevalecer no último, tendo as angolanas se adiantado já no prolongamento. 
Contudo, Moçambique saiu deste Afrobasket com orgulho pelo facto de ter demonstrado uma forte postura e ter conseguido superar grandes selecções tais como Senegal, Nigéria e Camarões, estas duas últimas nos “quartos” e meias-finais.
VITÓRIA SOBRE CAMARÕES AO CAIR DO PANO
Tal como aconteceu nos quartos-de-final frente à Nigéria, a Selecção Nacional teve uma meia-final muito sofrida e que foi ganha ao cair do pano, ou seja no último minuto do derradeiro quarto período. O desespero havia tomado conta da equipa. Moçambique partiu para o último período em desvantagem, ou seja em nenhuma das três fases anteriores esteve à frente no marcador, facto que revelou a superioridade das camaronesas em campo. A equipa de todos nós ressentia-se de algum nervosismo, falhando de forma incrível a finalização mesmo em situações de vantagem numérica. Os Camarões entraram de forma empolgante e muito cedo adiantaram-se no marcador, com a super-talentosa extrema Ramses Di a criar dores de cabeça à defesa moçambicana, com perfurações à zona a provocar muitas faltas para lançamentos livres e a impecável nos lançamentos triplos. Explorando muito bem a sua melhor condição física, Alina Nicole e Hermine ganharam muitos ressaltos e foi preciso chamar a “veterana” Clarisse Machanguana, que, com a sua altura, empreendeu uma forte luta para travar as investidas junto ao garrafão. E arrancava para a zona da finalização quando a equipa descesse para o ataque. Neste período, a equipa de todos nós não acertava nos passes, oferecendo a bola ao adversário, que, em resposta, partia em contra-ataques rápidos para encestar. Com muita facilidade, os Camarões venceram o primeiro período por 23-9, anunciando um certo favoritismo na transição à final.
A Selecção Nacional esforçou-se tanto para alterar o cenário desfavorável dentro do rectângulo do jogo, mas as camaronesas revelaram-se muito fortes técnica e tacticamente e aproveitaram da desconcentração que tomou conta da equipa, com a pressão ao homem, o que não facilitava as manobras ofensivas à turma de casa. Aliado a isto, cometia muitas faltas, que valeram muitos lances livres e bem convertidos, para além de alguma precipitação quando tentasse sair da sua zona, perdendo infantilmente a posse de bola. Mesmo assim, com alguma mestria da Clarisse Machanguana, que teve 11 pontos no segundo período contra 13 da camaronesa Ramses Di. Com algum esforço, Moçambique marcou 24 contra 37 do adversário ao fim do segundo período.
A resposta moçambicana teve peso a partir do terceiro período, quando Valerdina Manhonga e Deolinda Ngulela finalmente acertaram nos lançamentos triplos, depois de várias tentativas. Com estas investidas, enquanto Clarisse marcava mais dois, o que permitiu Moçambique concluir este período com a desvantagem reduzida para 37-45.
O favoritismo dos Camarões acabaria sendo quebrado no derradeiro período, quando a extremo poste Leia Dongue chamou a si os seus créditos, depois de várias tentativas inglórias. Sofreu muita oposição, dai que não se evidenciou tanto nos ressaltos, mas acabaria demonstrando as suas qualidades técnicas com perfurações que lhe permitiram marcar 16 pontos para Moçambique. Odélia Mafanela não ficou de fora neste desdobramento da equipa moçambicana, que já havia se reencontrado, com belíssimas defesas e arranques esporádicos para a finalização. Decorria penúltimo minuto quando pela primeira vez a equipa moçambicana adiantou-se no marcador, com 53-52, seguidos de 54-52 e 58-54 à entrada do último minuto. Faltavam 10 segundos quando a nossa equipa elevou para 61, contra 57, quebrando por definitivo o rumo dos acontecimentos que colocavam Moçambique em desvantagem. 
SALVADOR NHANTUMBO

MOÇAMBIQUE : AFROBASKET MAPUTO 2013: Sonho realizado


MOÇAMBIQUE sagrou-se vice-campeão africano de basquetebol sénior feminino mesmo perdendo na noite de ontem a final Pavilhão do Maxaquene, no prolongamento, com a sua congénere de Angola, por 64-61, e garantiu a sua presença, pela primeira vez, no Campeonato do Mundo do próximo ano na Turquia.
Para além de amealhar a medalha de prata pelo segundo lugar, Moçambique ganhou também o direito de participar juntamente com Angola, como representantes do Continente Africano, no Campeonato Mundial da modalidade na Turquia.
Depois de ter feito uma brilhante participação desde a fase de grupos, onde ficou em primeiro lugar, e nas eliminatórias, a selecção moçambicana finalmente perdeu ontem diante daquela que é a melhor equipa africana do momento, Angola, que com esta vitória revalidou o título.
Moçambique tinha traçado como primeira meta nesta prova ocupar um dos primeiros dois lugares que dão acesso ao Campeonato do Mundo, a montra do basquetebol feminino do planeta, e esse sonho concretizou-se.
Muito apoiada pelo público, que sempre lotou o pavilhão do Maxaquene, a catedral do basquetebol nacional, a Selecção Nacional soube nos momentos cruciais dar a volta ao marcador e ombrear em pé de igualdade com as angolanas. A decisão no prolongamento, só em si espelha claramente o quão foi equilibrada a partida.
Tal como aconteceu nas partidas anteriores que antecederam a final de ontem, o combinado nacional entrou com a mesma postura de guerreira do Índico, pressionando as angolanas a toda largura do campo e conseguindo sempre pontos nos momentos preciosos, mesmo defrontando uma equipa com grande classe.
O jogo foi tão equilibrado que a diferença pontual nos quatro períodos e prolongamento não chegou s ser tão abismal como aconteceu no sábado frente aos Camarões, dia em que garantimos a presença no Campeonato do Mundo, uma vez que só o facto de estarmos na final com Angola o objectivo traçado pelos moçambicanos já estava concretizado.
Mesmo com a derrota, por três pontos de diferença (64-61), o pavilhão do Maxaquene explodiu de alegria e o público ficou em sentido para prestar homenagem àquelas meninas que carregaram as cores e Bandeira Nacional para o “Mundial”.
Ainda na noite de ontem, o Presidente da República endereçou uma mensagem de felicitação à Selecção Nacional pelo facto de ter conseguido elevar o nome de Moçambique ao nível mundial.
O estadista referiu que a abnegação , esforço e determinação da selecção feminina demonstraram a sua incondicional responsabilidade e o seu alto grau de patriotismo, entrelaçando todos os moçambicanos em seu torno, engrandecendo-nos como povo e como nação e elevando a nossa auto-estima.
“Do pavilhão do Maxaquene, o calor das vitórias, mesmo com a derrota no desafio da final, transbordou para todo o país e contagiou a todos os moçambicanos, que, nas províncias e nos distritos, nas cidades e nas vilas, nos bairros e nas comunidades, acompanharam com vivo interesse e crença sempre renovada o inolvidável espectáculo proporcionado por estas jovens jogadoras”, enfatizou Armando Guebuza.
O Presidente da República, referiu ainda que “ elas foram realmente exemplares e deram um exemplo a juventude, e em particular a mulher, mostrando que, tal como elas, jovens e mulheres que são, outros jovens e outras mulheres podem, tanto no desporto como noutras áreas de intervenção social, fazer algo que prestigie Moçambique além-fronteiras e que sirtva de exemplo para os nossos cidadãos

CABO VERDE : Afrobasket Feminino: Cabo Verde vence Quénia e termina em nono

A selecção feminina de Cabo Verde fechou este domingo, 29, a sua participação no Afrobasket’2013, em Maputo, Moçambique, com uma vitória frente ao Quénia por 63-41, em jogo para a atribuição do nono classificado.

Trata-se da segunda vitória consecutiva do combinado crioulo, que, após estrear-se esta sexta-feira, 27, com o seu primeiro triunfo, frente a Argélia, consegue assim recuperar-se do desaire no último jogo da fase de Grupo (B), precisamente frente ao Quénia.
Com a nona posição as nossas meninas não conseguiram alcançar o objectivo que era fazer melhor do que nas duas últimas edições do Afrobasket em que Cabo Verde já participou.
No outro jogo, também disputado no Pavilhão de Maxaquene, a selecção da Argélia alcançou a décima primeira posição relegando Zimbabué para a 12º e último posto, fruto da vitória por 74-59.
As meias-finais do torneio continental realizam-se ainda neste domingo com a selecção anfitriã do Moçambique a jogar a passagem à final ante os Camarões, enquanto Angola procura o passaporte para a final frente ao Senegal.
Os jogos da semifinal vão ser antecedidos dos jogos para a atribuição do 5º ao 8º lugar entre as selecções da Nigéria x Costa de Marfim e Egipto x Mali.

AFROBASKET MAPUTO2013 : Angola é campeã Africana

                       
Troféu da 23ª edição do Afrobasket foi erguido ontem pela capitã da selecção Nachissela Maurício no pavilhão de Maxaquene na presença de altos responsáveis da Fiba - África
Fotografia: Santos Pedro
A Selecção nacional de Basquetebol sénior feminina revalidou o título continental ao vencer ontem à noite, no pavilhão de Maxaquene, por 64-61, a sua similar de Moçambique, em partida da final da 23ª edição do Campeonato Africano de basquetebol (Afrobasket), realizado de 20 a 29 deste mês na capital moçambicana, Maputo.
Assistiu-se uma partida emotiva. O equilíbrio foi a nota dominante, muito embora a equipa anfitriã, apoiada pelo seu efervescente público, tenha criado grandes dificuldades as comandadas de Aníbal Moreira, sobretudo na etapa derradeira em que foram obrigadas a decidir o resultado no prolongamento, depois do empate a 54 pontos, no tempo regulamentar
No quarto inicial, Angola denotava melhor entrosamento no ataque, apoiada por uma estrutura defensiva consistente, mas estava refém da pouca eficiência em termos de finalização, algo que denunciava, desde logo, algum nervosismo por parte do plantel.
Bem dotadas em termos físicos, as atletas dos dois países lusófonos proporcionaram uma partida, a todos os títulos, digna do mais fino crivo da modalidade ao nível do continente, em que as transições rápidas de defesa ao ataque, a alternância das variantes tácticas esboçadas pelos respectivos técnicos, foram os principais ingredientes da partida que exaltou, nas mesmas proporções, os ânimos dos adeptos de cada lado.
As moçambicanas venceram o primeiro período por apenas um ponto (16-15), tendo as equipas ido para o intervalo empatadas (29-29).
No terceiro tempo, Angola melhorou a finalização e superou quatro pontos ao adversário (44-40). No tempo derradeiro a vantagem no marcador foi alternada, tendo a selecção nacional conseguido forçar o empate a escassos segundos do final.
No prolongamento, Angola provou ser uma equipa mais experiente, pois as moçambicanas que tinham a pretensão de ser campeãs, jogavam mais com o coração do que com a cabeça. Denotaram pouca serenidade nos momentos decisivos. Cometeram sucessivas faltas que bem poderiam servir para as pupilas de Aníbal Moreira dilatar os números.
Todavia, o nervosismo era patentes nos dois lados e os três pontos (64-61) foram suficientes para o combinado nacional voltar a erguer o maior troféu continental.

Selecção nacional regressa hoje ao país
A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina, regressa hoje ao país, vinda de Moçambique, com o troféu da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol, disputada desde o dia 20 do presente até ontem, em Maputo.
O grupo que também obteve uma das vagas ao Campeonato Mundial que a Turquia vai acolher em 2014, parte de Maputo por volta das 12 horas, acompanhado de altas personalidades do Estado, que vieram ao palco da competição para emprestar o seu calor às bravas mulheres.
Regressam também a Luanda o grupo de excursionistas do Movimento nacional Espontâneo que apoiou as bi-campeãs africanas nas três últimas partidas do campeonato, devendo ser recebidas em apoteose por milhares de angolanos no aeroporto 4 de Feveiro.
Entre os altos responsáveis que apoiaram a selecção, destacam-se o ministro da Juventude e Desportos, Gonçalves Muandumba, da Comunicação Social, José Luís de Matos e da Cultura, Rosa Cruz, que após a conquista do título partilharam momentos de confraternização com as atletas, equipa técnica e altos funcionários da Federação Angolana de Basquetebol.

DISTINÇÃO
Nachissela Maurício eleita MVP da prova

A capitã da selecção nacional sénior feminina de basquetebol, Nachissela Maurício, foi eleita ontem a melhor jogadora do Afrobasket (MVP), que encerrou na capital moçambicana.
Nachissela Maurício mereceu a mais alta distinção ao nível da Fiba-africa, pela segunda vez, depois de em 2011 ter recebido o troféu no Mali, onde Angola conquistou pela primeira vez o campeonato africano.
A jogadora angolana teve ontem outra distinção em Maputo ao ser indicada para a equipa ideal do campeonato africano de basquetebol feminino.
Além da extremo do conjunto angolano, fazem parte do cinco do campeonato as moçambicanas, Deolinda Nguelela, Leila Longao, a camaronesa, Ramses Lonlacla e a senegalesa, Astou Traoré.
Emocionada com a distinção, Nachissela Maurício disse que tal feito só foi possível graças ao apoio que teve de todos.
“Este troféu me enche de orgulho, mas não posso deixar de reconhecer que só com o incentivo de toda a nação é que nós fomos capazes de chegar até aqui, por isso, aproveito para agradecer todos quanto torceram para que a conquista do título fosse possível”, disse .

29 setembro 2013

ANGOLA : Selecção está na final

                       
Angolanas jogam hoje a final do Afrobasket´2013 com moçambicanas
Fotografia: Jornal dos Desportos
A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina apurou-se ontem para a final da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol e consequente vaga ao Mundial de 2014 na Turquia, ao vencer ontem à noite, no Pavilhão de Maxequene, a sua similar do Senegal, por 46-43, em partida da meia-final da prova que decorre desde o dia 20 até hoje em Maputo, capital de Moçambique.
O jogo foi uma reedição da final do “Africano” de Bamaco, Malí’2011. Na época, Aníbal Moreira conquistou, pela primeira vez, o ouro Africano com a maior parte das integrantes do plantel às suas ordens, em que as senegalesas se renderam à supremacia das angolanas.
O combinado nacional entrou para o primeiro tempo com acções ofensivas bem delineada, a obrigar as adversárias a primar por maior rigor defensivo. Nessa etapa, os dois plantéis evidenciaram algum receio de jogo exterior. Por esse facto, denotou-se o equilíbrio na finalização, mesmo com melhor performance técnico das angolanas. Ao fim dos primeiros 10 minutos, converteram mais dois pontos que o adversário (13-11).
As duas equipas voltaram para o segundo quarto mais ousadas nas manobras ofensivas. As comandadas de Aníbal Moreira tomaram as rédeas do jogo nos minutos iniciais. As adversárias instalaram uma forte defesa e equilibraram a partida. A escassos segundos do intervalo, as angolanas permitiram o empate a 22 pontos.
Refeito do cansaço, o terceiro período começou desastroso para as angolanas. As adversárias tiraram proveito da falta de sincronização entre as comandadas de Aníbal Moreira. As senegalesas eram mais bem esclarecidas nos aspectos tácticos, menos inibida nas investidas ao cesto.
Angola tentou melhorar os níveis de produção ao apostar nos lançamentos exteriores, porém, o resultado manteve-se sempre favorável às senegalesas. Nessa fase do jogo, venceram por nove pontos (39-30). 
O combinado nacional entrou melhor no tempo conclusivo. Fruto de um dispositivo defensivo forte tornou difícil a vida das adversárias. As duas formações voltaram a empatar 43-43, quando faltava 1min30s para terminar a partida.
Após um desconto de tempo, Nacissela Maurício converte um triplo que coloca Angola em vantagem. Catarina Camufal poderia ter alargado a vantagem, caso convertesse os lançamentos livres. O momento é de aperto. A 12 segundos do final, a defesa angolana bloqueou a última investida das senegalesas. Com pressão sobre a jogadora com bola, Angola obteve o passe de entrada para o campeonato do mundo a decorrer na Turquia em 2014.
O seleccionador nacional, Aníbal Moreira, está confiante na revalidação do ouro africano, quando a partir das 18h00, Angola medir forças com a congénere de Moçambique, em partida referente à final da 23ª edição do Campeonato Africano de basquetebol, que a capital moçambicana acolhe desde o passado dia 20.
A selecção anfitriã, que também já está apurada ao Campeonato do Mundo, obteve a vaga com a vitória de 61-57, diante dos Camarões.

DOS EXCURSIONISTAS
Campeãs africanas valorizam apoio

As s atletas da Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina agradeceram o apoio e o carinho dos excursionistas que as apoiaram no jogo das meias-finais do Africano de Maputo, disputado ontem no pavilhão de Maxequene, em que venceram o Senegal por 46-43.
Abordadas pelo Jornal dos Desportos, Catarina Camufal e Sónia Guadalupe foram unânimes em dizer que o apoio do povo angolano é sempre o grande incentivo para o conjunto, pelo que a equipa espera voltar a gozar do mesmo carinho na partida da final diante do adversário que vai jogar no seu habitat.
As jogadoras estão cientes das dificuldades que vão enfrentar ao longo dos 40 minutos, mas acreditam que uma corrente positiva de apoio e o esforço de cada uma das integrantes pode servir para superar qualquer adversidade.
“O grupo está unido e a equipa técnica tem sabido fazer as opções mais acertadas. Por isso, vamos tratar de dar o nosso melhor para que consigamos revalidar o título. Esperamos contar com o apoio de todos que partilham este desejo”, disse Catarina Camufal.
HELDER JEREMIAS EM MAPUTO

Diante das angolanas
Técnico moçambicano garante prontidão

O técnico principal da selecção de Moçambique, Nazir Sale, mostrou-se confiante na capacidade das suas atletas em retirar o título africano da Selecção Nacional no confronto entre as duas equipas, a partir das 18h30, no pavilhão de Maxaquene, pontuável para a final da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol.
Em declarações ao Jornal dos Desportos, o técnico da selecção anfitriã disse que não tinha preferências para o adversário com que as suas comandadas vão cruzar na disputa pelo troféu continental.
“Nunca tivemos preferências nos nossos adversários, pois a equipa está a fazer um trabalho a médio prazo para que os objectivos que perseguimos sejam alcançados”, disse.
Nazir Sale assegurou que as equipas que chegaram até as meias-finais provaram ter condições para lutar pelo primeiro lugar. Por isso, a sua equipa entra para o jogo com a mesma determinação que teria caso o adversário fosse o Senegal.
O técnico felicitou as duas equipas lusófonas por serem as representantes do continente no Campeonato Mundial, na qualidade de finalistas do Afrobasket’2013. No entanto, Nazir Sale deixa claro que o objectivo do seu conjunto é tornar-se no novo campeão africano.
A disposição do técnico de Moçambique deixa antever grandes dificuldades para Aníbal Moreira que se encontra na competição em defesa do título.
“Depois de nos apurarmos, estávamos certos de que tanto Angola como o Senegal seriam adversários a respeitar. Calhamos com Angola e vamos fazer tudo para que o título fica no nosso país”, disse Nazir Sale.
HELDER JEREMIAS EM MAPUTO

28 setembro 2013

ANGOLA : Selecção a duas vitórias da revalidação do título

                        
Selecção Nacional caminha para a revalidação do título continental depois da vitória convincente ontem sobre o Egipto
Fotografia: Jornal dos Desportos
A selecção Nacional de basquetebol sénior feminina garantiu a sua presença nas meias- finais da 23 edição do Campeonato Africano de Basquetebol que a capital de moçambique, Maputo, alberga desde o dia 20 do presente até amanhã, ao bater ontem à tarde, no pavilhão de Maxaquene, por expressivos 84-49, a congénere do Egipto, em partida referente aos quartos-de-final.
As campeãs africanas, às ordens da dupla Aníbal Moreira- Eliza Pires foram, de longe, superiores em relacção à equipa do Magreb, cujo défice na desenvoltura táctica e assimetrias do ponto de vista técnico entre as atletas de ambas formações permitiram que o combinado nacional passeasse toda a sua classe ao longo dos quatro períodos.
Muito embora o diagnóstico não possa ser o mais convincente sobre a prontidão das angolanas em defrontar quer o Malí, quer o Senegal, em função do quilate egípcio, a selecção deixou bons indicadores a pautar por um grupo disciplinado, bem dotado, em termos físicos, atributos que, com o grau de motivação, elevam o potencial da equipa na fase derradeira  do maior certame continental.
Os parciais 20-6, 35-17, 58-31 e 84-49 são esclarecedores da supremacia das angolanas perante o Egipto, mas não o suficiente para fazer uma antevisão sobre o aprumo da equipa face à adversários cujas performances na fase inicial lhes atribui a qualidade de sérios candidatos à  conquista do título.
Com a equipa livre de qualquer limitação física, Aníbal Moreira está apostado em melhorar o coeficiente em termos de finalização, daí que Nachissela Maurício e Felizarda Jorge, tendo ontem convertido 14 pontos cada, devem elevar a fasquia para percentagens tranquilizadoras, devendo Finesa Eusébio primar por maior incisão ao garrafão, apoiada por Catarina Camufal, Nadir Manuel e Sónia Guadalupe na recepção das assistências.
Aníbal Moreira pode ainda tirar proveito do excelente momento de Whitney Miguel, Aristida Vicente e Clarice Mpaca, sempre em alternância com Nguendula Filipe, Luísa Tomas e Madalena Félix nos momentos em que o “Cinco Nacional” denotar algum desgaste físico. Na outra meia-final, Moçambique defronta a similar dos Camarões.

ALENTO A SELECÇÃO

MNE em Maputo

A chegada de centenas de cidadãos nacionais do Movimento Nacional Espontâneo deu maior alento a selecção nacional no jogo dos quartos-de-final, disputado ontem à tarde contra o Egipto, em que as angolanas venceram por 84-49.
A equipa orientada por Aníbal Moreira jogou o primeiro quarto sem uma claque a altura das exigências que a competição exige, tal como sucedeu nos cinco jogos da fase de grupos, mas o pavilhão de Maxequene começou a ficar preenchido com as cores nacionais no quarto seguinte, tendo a equipa registado melhoria significativa no seu rendimento.
Acompanhados alguns instrumentistas, os excursionistas chegaram no princípio da tarde de ontem à capital moçambicana e prometem empurrar a equipa para a vitória nos próximos dois jogos, de forma que a revalidação do título continental seja uma realidade.             H.J

VENCEU A COSTA DO MARFIM
Camarões mantêm aspirações ao ceptro

A Selecção dos Camarões relançou as suas aspirações pela conquista do maior troféu continental ao garantir uma das vagas às meias- finais da 23 edição do Campeonato Africano de basquetebol, com palco na cidade de Maputo até amanhã, mercê da vitória por 62-48 diante da Costa do Marfim.
As camaronesas cruzam com Moçambique a partir das 20 horas, num embate em que as anfitriãs entram com todo o favoritismo, não só pela forma convincente com que abordam o seu jogo táctico, qualidade de execução das suas atletas, mas também por jogarem diante de um público fiel a sua equipa, cujo desempenho se tem mostrado de valia acrescentada.
Muito a motivação das moçambicanas em vencer o Africano em sua casa para homenagear o ex-Presidente da República, Samora Machel, se tem revelado um catalisador para as anfitriãs, as camaronesas, às ordens de Alain Zedong pretendem inviabilizar que tal pretensão seja materializada, algo possível, tendo em conta como a equipa tem vindo a subir de rendimento após um início pouco auspicioso.
O técnico camaronês faz recurso a um discurso incentivado para as suas pupilas, ao dizer que tudo está em aberto e que “as minhas atletas estão na competição para dignificar o país e se chegamos até aqui é porque elas têm capacidade para enfrentar qualquer adversário.                                   H.J

ÚLTIMA POSIÇÃO
Zimbabwe teve a pior prestação

A selecção zimbabwiana terminou na última posição do Campeonato Africano de Basquetebol, ao consentir a sexta derrota consecutiva, desta feita diante da congênere do Quénia por 63-52, tendo- se revelado a seleção menos cotada do continente.
A equipa da Nação de Robert Mugabe foi sombra de si mesma, ao ser o único concorrente que chegou atrasado ao local da competição, o que motivou o adiamento do encontro da primeira jornada do grupo A, diante de Moçambique, algo que não pode ser compensado com a sua pálida prestação diante da Argélia, Senegal, Egipto e a Costa do Marfim.
Com atletas de bom porte físico, a equipa peca pela débil interpretação do jogo táctico, vulnerável em termos defensivos e precária no ataque, perdendo várias bolas com investidas mal sucedidas nos lançamentos de triplos. Porém, a desempenho individual de Sharon Chamwararura, Margaret Kanyimo e Dorcas Marondera, permite que a equipa ofereça resistência em determinadas etapas do jogo                           H.J

PRIMEIRA VITÓRIA
Cabo Verde evita último lugar

A selecção de Cabo Verde obteve a sua primeira vitória no Africano de Maputo ao se superiorizar ontem, no pavilhão do Desportivo de Maputo, por 65-45, diante da sua similar da Argélia, na disputa pelo décimo lugar da prova que conhece o seu final amanhã.
As senhoras do arquipelago, que tiveram a pouca sorte de na fase preliminar terem que cruzar com Malí, Aangola, Camarões, Nigéria, para além da Argélia, tendo averbado cinco derrotas em igual número de jogos, não poderia ter feito algo melhor do que evitar que voltassem da margem do Índico sem provarem o sabor da vitória.
A equipa da ilha, às ordens de António Moreira deixou indicadores positivos quanto ao futuro do seu basquetebol, ao pautar por um grupo muito disciplinado, mas que a falta de experiência nestas lides condiciona, sobre maneira, a sua prestação entre países habituados ao mais alto palmarés da bola ao cesto no continente.

27 setembro 2013

AFROBASKET MAPUTO-2013: Selecção Nacional vence e passa para em primeiro

A SELECÇÃO Nacional de basquetebol sénior feminino venceu, na noite de ontem, a sua congénere do Senegal por 77-61, em jogo pontuável para a quinta e última jornada do grupo do Campeonato Africano da modalidade que decorre na capital do país.
Com o precioso triunfo, Moçambique terminou em primeiro lugar no seu grupo, o que lhe confere um adversário relativamente acessível (Nigéria) nos quartos de final, depois de ontem ter defrontado uma equipa de grande quilate, o candidato ao título Senegal.
Em jogo bastante equilibrado, com as duas equipas a deixar “pele” na quadra, Moçambique venceu no pormenor. Soube utilizar as suas mais preciosas “armas” no momento certo e, isso acabou mesmo marcando a diferença. Os dois primeiros períodos foram do resto os mais difíceis para a equipa nacional, que viu o Senegal a forçar um empate no final do primeiro, por 16 pontos.
Com um valioso apoio do público que lotou por completo o Pavilhão do Maxaquene, a Selecção Nacional não se intimidou, recuperou a vantagem no segundo, mas a resposta senegalesa foi simplesmente avassaladora. A estas alturas as moçambicanas cometiam mais faltas que as adversárias, o que forçou Nazir salé a ter que prescindir dos valiosos serviços da Leia Dongue (já tinha três faltas).
O Senegal aproveitou-se desse mau momento para adiantar-se no marcador, indo ao intervalo a vencer, por 33-32. No reatamento, a Selecção Nacional apareceu mais lúcida e disposta a discutir o resultado, até porque sabia de antemão que uma vitória conferia o primeiro lugar, e consequente “fuga” aos adversários difíceis.
De repetente o combinado nacional opera um “volte-face” no marcador, são três pontos da Deolinda… Ngulela e depois mais dois da Machanguana. O público gosta, o ambiente nos pavilhões efervescente, as senegalesas perdem a cabeça, já são sete pontos de diferença. Era Moçambique no voo rasante!
Em jeito de resposta, as senegalesas operam substituições e isso resulta no seu melhor “cinco”. Era ataque aqui e ataque acolá, e Moçambique cede alguns pontos, o que fez com a adversária se aproximasse perigosamente, mas Nazir apercebeu-se do perigo!
DA ESPERTEZA DA VALERDINA AO PRAGMATISMO DA MACHANGUANA
Perante á avalache ofensiva Senegalesa, Nazir Salé olhou para o seu banco e lhe ocorreu a talentosa Leia Dongue(mesmo com três faltas) o seleccionador nacional apostou na valiosa jogadora. O público aplaude a ideia de Nazir, até porque foi muito… boa. Leia mudou a forma de ser e estar de Moçambique que até então perdia muitos ressaltos. A par disse, a atleta do 1º de Agosto fez muitos pontos, nos momentos cruciais...
A vantagem moçambicana não mais parou de aumentar. Aliás com a entrada da Leia a selecção nacional passou a jogar com a sua melhor equipa, Valerdina, Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Leia Dongue e Clarisse Machangana, quinteto que fez um esplêndido quarto período.
A técnica e esperteza da Valerdina Manhanga vieram ao de cima e a experiéncia e pragmatismo da Machanguana são determinantes. Valerdina transformou-se numa verdadeira carregadora do “piano”, vendo Moçambique em vantagem, “queimava” tempo até ao limite dos 24 segundos e quando soltava, aprecia Clarisse a encestar.
O Senegal perde norte, começa a jogar com o coração do que com a cabeça, cometendo muitas faltas e falhando muitos e tão almejados lançamentos para além da linha dos  6.25 metros. Saímos de cinco pontos de diferença para sete, nove, dez, doze, catorze e depois… 16, ou seja, 77-61, terminava de forma airosa o quinto jogo de Moçambique, ante uma adversária que mais dificuldade criou. Hoje é dia do interregno, amanhã a Selecção Nacional defronta a Nigéria, em jogo pontuável para os quartos de final.
SÉRGIO MACUÁCUA

ANGOLA : Angola enfrenta Egipto no acesso às meias-finais

                        
Selecção Nacional joga hoje com o Egipto no pavilhão do Desportivo de Maputo e tudo aponta para a vitória no final
Fotografia: Santos Pedro
A Selecção Nacional de Basquetebol em femininos realiza hoje, às 14h45, um dos testes mais fáceis da sua campanha de defesa do título continental, quando medir forças com o Egipto, em partida pontuável para os quartos-de-final do Campeonato Africano (Afrobasket) que decorre desde o dia 20, em Maputo.
O jogo das angolanas vai ser antecedido da partida entre a Costa do Marfim e Camarões e sucedido do confronto entre moçambicanas e nigerianas. As anfitriãs partem como favoritas e a selecção adversária de Angola nas meias-finais sai do confronto entre Mali e Senegal.
Para garantir o primeiro lugar do grupo B, a equipa às ordens de Aníbal Moreira teve de fazer pela vida para vencer o confronto com a formação maliana, na última jornada da fase preliminar. Para o jogo de hoje, o conjunto angolano deve aproveitar para esgrimir um sistema táctico mais eficaz, a ser utilizado nas meias-finais.
A selecção vinda do deserto do Saara está desprovida de argumentos para se impor entre os colossos africanos.Apesar do técnico angolano ser muito humilde e primar pelo respeito pelos adversários, o percurso das egípcias na fase limiar da maior contenda basquetebolística é, em si, presságio da sua despedida na prova.
Com o plantel a gozar de boa saúde, Aníbal Moreira e Eliza Pires só precisam de acertar alguns aspectos defensivos para que a boa forma desportiva de Nacissela Maurício, Nguendula Filipe, Catarina Camufal, Clarisse Mpaca, Felizarda Jorge, Whitney Miguel, Finesa Eusébio, Madalena Félix, Sónia Guadalupe, Luísa Tomás, Aristida Vicente e Nadir Manuel se traduza num plantel a jogar sincronizado diante do adversário com o qual se vai cruzar nas meias-finais.
Os indicadores deixados ontem de manhã, no pavilhão do Desportivo de Maputo, na sessão de treino protagonizada pelas atletas menos utilizadas no jogo diante do Mali, dão garantias da reconquista do anel continental. O desejo da Nação, agora, só depende do apoio incondicional do público e dos dirigentes, que começam a desembarcar no local da competição.

QUARTOS-DE-FINAL
Mali e Senegal em jogo duro 

As selecções do Mali e do Senegal disputam hoje, às 20h15, em Maputo, o jogo de maior cartaz dos quartos-de-final do Campeonato Africano de Basquetebol em femininos.
Com sentimentos feridos, as duas equipas entram em campo para se redimirem dos desaires sofridos na última jornada da fase preliminar.
A vice-campeã africana, Senegal, pretende ofuscar a derrota sofrida diante de Moçambique, por 77-61, enquanto o Mali, a terceira classificada na edição de 2011, quer esquecer a derrota diante de Angola por 66-67, após prolongamento.
As duas equipas praticam um basquetebol vistoso, no qual a execução sincronizada com a componente táctica se revela “nefasta” para as equipas pouco esclarecidas na defesa.
Desprovida da sua mais produtiva unidade, a extremo-poste Djene Diawara, por lesão no joelho, a selecção do Mali vai ter de encontrar forças no jogo colectivo para suprir o défice na execução debaixo da tabela.
A selecção do Senegal conta com Sene Diene, Diarra Maimouna e Traore Astouno, atletas com alta capacidade de resolução nas áreas de rigor ofensivo e defensivo. Um aviso sério  às malianas que buscam coleccionar mais um trofeu.
Espera-se uma partida com todos os condimentos que tornam o desfecho imprevisível. Qualquer selecção vencedora deste jogo pode criar dificuldades à selecção angolana nas meias-finais.
HELDER JEREMIAS| ENVIADO A MAPUTO

PROGNÓSTICO
Moçambicanos apostam final lusófona

A selecção moçambicana mantém firme a crença na conquista do Campeonato Africano de Basquetebol como forma de tributar o ex-Presidente da República, Samora Machel, que teria de comemorar o seu 80º aniversário natalício no dia da final.
A equipa de reportagem do Jornal dos Desportos apurou que existe um grande receio dos moçambicanos em se cruzem com Angola. Os resultados, o emparceiramento dos quartos-de-final e o comportamento das duas equipas fortalecem a crença de que a final do campeonato africano feminino vá juntar as duas equipas que falam a língua de Camões.
“Angola está a jogar bem, mas Moçambique está melhor. Vamos cruzar-nos com a selecção de Angola na final e vamos provar que o melhor basquetebol do continente está a ser praticado no nosso país”, disse Geovano Mulafa.
Durante o jogo da quinta jornada, em que as “Samorais” venceram as senegalesas por 77-61, foi notável o apoio do público que entoou cânticos folclóricos nos momentos em que a equipa local mais precisou e apupou as adversárias com veemência, nas suas saídas para o ataque. Esta situação influenciou de forma negativa na desenvoltura do jogo senegalês.
Na partida entre Angola e o Mali, o público parecia indiferente, dando claros indícios de que os moçambicanos se sentem reconfortados com o mau desempenho de Angola, que durante grande parte do jogo esteve a perder para as malianas.
H.J| MAPUTO

REVALIDAÇÃO- Nuno Teixeira reitera convicção
O responsável do departamento técnico da Federação Angolana de Basquetebol, Nuno Teixeira, reiterou a sua convicção na revalidação do título continental por parte da Selecção Nacional feminina no “Africano” de Maputo, que se disputa até ao próximo domingo.
Em declarações ao Jornal dos Desportos, o alto funcionário do órgão reitor da modalidade no país sublinhou que a entrega do grupo e a sagacidade dos técnicos Aníbal Moreira e Eliza Pires são requisitos necessários para que o país saia dignificado da competição, que junta as 12 melhores equipas do continente africano.
Nuno Teixeira, que se encontra em Maputo há cerca de três dias, assinalou o facto de selecção estar a competir sem uma claque que possa galvanizar o seu desempenho fora de portas, mas, mostrou-se esperançoso que tal situação se altere a partir dos quartos-de-final.

De acordo com Nuno Teixeira, tem sido apanágio dos angolanos emprestar o calor humano aos seus atletas nas grandes competições. O dirigente desportivo notou que a selecção anfitriã goza do apoio incondicional do seu público, motivo pelo qual acredita que a “vinda de uma claque qualificada e o apoio das mais altas entidades do país sejam catalisadores na união do grupo em prol das melhores performances”.
HELDER JEREMIAS | ENVIADO A MAPUTO

26 setembro 2013

AFROBÁSKET MAPUTO 2013 - Moçambique decide liderança do grupo com senegalesas

A SELECÇÃO Nacional de basquetebol sénior feminina decide esta noite a liderança do Grupo A com o Senegal, depois de ontem ter derrotado a Costa do Marfim, por 56-41, num jogo de grandes emoções, durante o qual a turma moçambicana foi obrigada a provar o quanto vale.
FIRMEZA CONTRA PRESSÃO PERMANENTE
O jogo com a Costa do Marfim foi um grande teste de Moçambique para as missões que se avizinham, começando pelo jogo desta noite frente ao Senegal. As marfinenses não permitiram vida fácil às moçambicanas.
O começo foi bem difícil, mas com muita firmeza e perante a pressão permanente, a Selecção Nacional soube auto-superar-se e manter-se à frente do marcador.
O primeiro período terminou com Moçambique a vencer por 18-8, mas a ter uma boa resposta por parte do adversário e numa altura em que as treinadas por Nazir Salé acusavam alguma ansiedade, dado o peso de responsabilidade, já que estavam pela primeira vez diante de um adversário digno de respeito. A extremo-poste
Leia Dongue esteve evidente tanto a defender como a atacar, ganhando alguns ressaltos que permitiram-lhe fazer 11 pontos no primeiro período.
Salientar que Moçambique entrou a sofrer uma baixa.
A extremo-base Cátia Alar saiu lesionada com alguma gravidade numa disputa na zona do garrafão, mas foi uma baixa que não influenciou tanto na estrutura táctica da equipa, apesar das dificuldades com a equipa se debatia, sobretudo no capítulo da finalização.
A equipa moçambicana foi gradualmente melhorando de produção e o segundo período terminou com 12 pontos de vantagem para a turma da casa (32-20), com Leia Dongue a elevar a sua contagem para 13 pontos, enquanto Deolinga Ngulela e Deolinga Gimo faziam seis pontos cada.
Esta vantagem abriu boas expectativas para a segunda metade do jogo, porém as senegalesas vieram ao de cima e, com passes mal conseguidos e perdas nos ressaltos, reduziram a diferença para 10 pontos no fim do terceiro período (41-31).
Portanto, seria no último período em que a equipa moçambicana expôs a sua veia demolidora, com as pedras mais importantes, nomeadamente Deolinga Ngulela, Clarisse Machanguana e Leia Dongue, a fazerem a diferença no rectângulo de jogos, quando a vantagem de Moçambique havia sido reduzida para oito pontos
(44-36) no culminar da primeira metade do último período. Leia Dongue elevou a sua conta individual para 16 pontos e, com dois triplos bem conseguidos, Deolinda Ngulela subiu a sua margem para 12 e Clarisse Machanguana para nove, tornando-se nas jogadoras mais produtivas deste embate cheio de grande emoções.
Programa de hoje
10.00h – Costa do Marfim-Zimbabwe
12.15 h – Argélia-Egipto
14.30 h – Quénia-Cabo Verde
16.45 h – Camarões-Nigéria
19.00 h – Moçambique-Senegal
21.15 h – Angola-Mali
Resultados de ontem
Egipto-Zimbabwe (85-55)
Quénia-Mali (42-63)
Argélia-Senegal (22-102)
Camarões-Argélia (44-48)
Costa do Marfim-Moçambique (41-56)
Cabo Verde-Nigéria (55-60)

CABO VERDE : Cabo-verdiana Jade Leitão entre as melhores do Afrobasket

Nem tudo são más notícias para Cabo Verde no Afrobasket, que está a decorrer em Moçambique. Mesmo com cinco derrotas em cinco jogos, a “Tubarão Martelo” Jade Leitão é, ao fim da fase de grupos, a quarta melhor da prova, com 75 pontos, numa média de 15 por jogo. A crioula só é superada por uma maliana (Djene Diawara), uma zimbaweana (Sharon Chamwarura) e uma senegalesa (Astou Traore).

A nível individual, o nosso país tem ainda outra atleta entre 10 as melhores. Vandell Andrade está na nova posição das “Top players”, com 66 pontos, numa média de 13,2 por partida. Estas duas basquetebolistas foram de longe as melhores para Cabo Verde neste torneio em que a selecção nacional falhou em quase toda a linha.
Mas longe entre as melhores jogadoras está a Ornela Livramento, na 35ª posição, com 42 pontos, média de 8,4 por jogo. Loretta Rocha aparece na 58ª posição, com 29 pontos, uma média de 5,8. Já Djenifer Mendes está no 62º posto, com 27 pontos, numa média de 5,4 por partida.
Relativamente às selecções, Cabo Verde está no 8º lugar em 12 equipas na fase eliminatória, com um total de 270 pontos em cinco jogos, numa média de 54 por jogo. Melhor é a selecção do Senegal, com 375 pontos nas cinco partidas realizadas até agora.
Esta quarta-feira, a equipa de todos nós sofreu a quinta derrota seguida no Afrobasket feminino. A formação de António “Zola” Moreira perdeu frente ao Quénia por 64-63, após prolongamento. Cabo Verde ficou assim em último do grupo B, tendo somado derrotas nas cinco partidas: Mali (73-62), Angola (76-51), Nigéria (60-55), Camarões (62-39) e Quénia (64-63).

ANGOLA : Selecção feminina continua invicta

                       
Em dia de folga as campeãs africanas ensaiam hoje os sistemas tácticos no pavilhão do Desportivo de Maputo
Fotografia: Santos Pedro
A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina aproveita o descanso de hoje para realizar uma sessão de treinos com vista à disputa da partida dos quartos-de-final da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol, a ter lugar amanhã, em hora e adversário a indicar, no pavilhão de Maxaquene.
Depois de ter feito um percurso regular na fase de grupos, o provável adversário de Angola é o Egipto, na qualidade de último apurado do grupo A. Ontem, as egípcias venceram as argelinas por 72-62, um encontro que permitiu ao técnico angolano Aníbal Moreira tirar ilações.
As angolanas apuraram-se aos quartos-de-final, após a terceira jornada. Ontem, voltaram a mostrar o potencial para revalidar o título diante do Mali. Alguns especialistas continuam a afirmar que a equipa técnica nacional deve trabalhar a componente psicológica para que o conjunto apareça mais desinibido e interprete melhor o jogo ofensivo das adversárias.
Nesse âmbito, Aníbal Moreira dá primazia hoje à tarde, no pavilhão do Desportivo de Maputo, aos sistemas tácticos.
O seleccionador angolano reconheceu que a equipa foi pouco incisiva no ataque e pautou por coesão insuficiente nos aspectos defensivos na fase preliminar. Apesar disso, Aníbal Moreira mantém-se confiante quanto a uma melhor desenvoltura da sua equipa na abordagem de todas as variantes tácticas. Realçou o espírito de grupo, que levou a Selecção Nacional a conquistar o “Africano” de Bamako, capital do Mali, em 2011.
“O mais importante na fase preliminar foi obter o passe para os quartos-de-final. Por isso, cumprimos uma etapa. Agora, projectamos uma fase, na qual somos obrigados a ter mais rigor. Vamos trabalhar para que os nossos objectivos sejam alcançados”, defende Aníbal Moreira.
Ainda ontem, no grupo B, as camaronesas garantiram o segundo lugar com nove pontos ao vencerem as nigerianas por 71-65, ao passo que o resultado do jogo do grupo A, entre Moçambique e Senegal era desconhecido até ao fecho da edição.

APÓS PROLONGAMENTO
Angola vence Mali

A Selecção sénior feminina de basquetebol venceu ontem em Maputo a sua congénere do Mali por 67-66, após  prolongamento. As duas selecções chegaram ao tempo regulamentar empatadas a 58 pontos. As malianas entraram na quadra para fazer a história. Com um arranque demolidor tomaram conta do jogo, colocando as campeãs em título atrás do prejuízo. Anibal Moreira e companhia foram ao intervalo a perder por 31-23. Na segunda parte, as coisas melhoraram e equilibraram o jogo. Angola tirou proveito da fragilidade maliana e inverteu os numeros no placard.

GRUPO A
Egipto afasta Argélia 

O Egipto garantiu a presença nos quartos-de-final da 23ª edição do Campeonato Africano de basquetebol ao vencer ontem à tarde, no pavilhão de Maxaquene, por 72-62, a formação da Argélia, no segundo jogo do dia da última jornada do grupo A da fase preliminar do Campeonato Africano, com palco em Maputo.
As duas equipas do Magreb encontravam-se empatadas com sete pontos cada, embora as egípcias levassem vantagem no “score average” de 261 pontos, contra 176 das argelinas. As primeiras mostraram ser detentoras de um basquetebol melhor, depois de empatarem o primeiro quarto (9-9) e levarem de vencida os três tempos subsequentes (31-25, 57-46 e 72-62).
O Egipto, na qualidade de último apurado do grupo A, tem como provável adversário nos quartos-de-final, a ter lugar amanhã, a selecção angolana, o que deixa preocupado o técnico Mhamed Sal Elzayany. O treinador da selecção egípcia manifestou-se apreensivo quanto às probabilidades de se apurar para as meias-finais: “a esperança é a última a morrer”.

APURADA
Costa do Marfim bate Zimbabwe

A selecção da Costa do Marfim somou oito pontos e garantiu a sua continuidade na luta pela conquista da hegemonia da “bola ao cesto” africana ao vencer ontem, por 66-50, a modesta equipa do Zimbabwe, no jogo de abertura da quinta e última ronda do “Africano” de Maputo.
A jogar um basquetebol de primeira água, a Costa do Marfim soube manter a débil equipa zimbabweana no “devido lugar” desde os minutos iniciais.
As marfinenses, apontadas como uma das candidatas ao título, fazem uma campanha a todos os títulos digna de realce. A equipa adversária nos quartos-de-final tem de lutar, caso queira manter as ambições. As pupilas de Clemente Djadje têm como principal pretensão retirar a coroa africana das angolanas.

GRUPO B
Quénia e Cabo Verde afastados 

A selecção do Quénia obteve a sua primeira vitória na 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol sénior feminino ao vencer ontem à tarde, no pavilhão de Maxaquene, por um ponto (64-63) Cabo Verde, em partida referente à quinta e última jornada do grupo B. O resultado não impediu que ambas as equipas ficassem afastadas da corrida ao título continental.
O Quénia, que na terceira jornada do Africano de Maputo fez a sua melhor exibição diante de Angola, provou que a Selecção Nacional é o alvo de qualquer equipa na competição que Maputo acolhe desde sexta-feira e que conhece o seu vencedor domingo próximo. 
As cabo-verdianas, pouco habituadas a marcar presença na maior competição africana, não comprometeram o seu país. As meninas do arquipélago deram réplica às adversárias com que cruzaram, deixando a percepção de se tratar de uma equipa com margem de progressão para as próximas competições. A prova é que o Quénia só alcançou a vitória no período de prolongamento (53-53).
O técnico queniano, Owino Ronald, reconheceu que a sua equipa esteve aquém daquilo que foi projectado para a presente competição. Ronald disse estar descansado por se livrar do último lugar da tabela classificativa. Cabo Verde tem de vencer o próximo jogo para evitar a lanterna vermelha.
HELDER JEREMIAS

25 setembro 2013

CABO VERDE : Selecção feminina sofre quarta derrota no Afrobasket

A selecção cabo-verdiana de basquetebol feminino sofreu esta noite a sua quarta derrota em outros tantos jogos realizados no Afrobasket, que está a decorrer em Moçambique. As “Tubarões Martelo” perderam desta vez com a Nigéria por 60 – 55 e estão em último lugar do Grupo B.

Selecção feminina sofre quarta derrota no Afrobasket
Não há forma da equipa de todos nós ganhar na maior prova de selecções em África. Depois de três derrotas seguidas, o mesmo filme repetiu-se ao quarto jogo, agora com a Nigéria. A derrota começou a ser construída logo no primeiro período, onde as meninas de Zola perderam por 12 – 9.
No segundo período, o domínio nigeriano manteve-se e o resultado ao intervalo era de 33 – 23. O terceiro 10 foi o melhor para Cabo Verde, tendo vencido por 19 – 7, mas a Nigéria voltou a carga no final e vence por 20 – 13, fixando o resultado final em 60 – 55.
Vandell Andrade mais uma vez foi a melhor crioula, ao apontar 18 pontos, contra 11 de Jade Leitão, ela que jogou toda a partida, 40 minutos.
Com este resultado, as Tubarões Martelo mantém-se no último lugar do grupo B, que é liderado por Angola, seguido do Mali, Camarões, Nigéria e Quénia, precisamente o último adversário do nosso país esta quarta-feira. O Afrobasket de Moçambique termina no dia 29 deste mês.

ANGOLA : Angola mantém firme o objectivo


Partida da quinta e última jornada da fase preliminar frente ao Mali está prevista para as 21h15
Fotografia: Santos Pedro

A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina realiza hoje o seu jogo mais difícil da fase preliminar da 23ª edição do Campeonato Africano de Basquetebol, que a capital moçambicana acolhe desde o dia 20 deste mês, quando a partir das 21h15 (menos uma em Angola) medir forças com a formação do Mali, em partida pontuável para a quinta jornada do grupo B.
Apontadas como candidatas ao título continental, as malianas começaram a sua campanha com uma vitória frente à Nigéria, passando depois por Cabo Verde, Quénia e Camarões.
A Selecção Nacional tem aumentado a sua eficiência em termos tácticos, tal como ficou subjacente nos dois últimos jogos, impondo-se à Nigéria na terceira jornada (78-45). Ontem, voltou a passear a sua classe diante dos Camarões por 48-44.
Apesar do combinado nacional estar a fazer um percurso imaculado na competição que o país irmão do Índico alberga, não se pode perder de vista a necessidade de Aníbal Moreira e Eliza Pires terem de procurar mandar para o campo uma equipa à altura de aniquilar a ousadia de Fatoumata Bagayoko e companheiras, cuja percentagem no capítulo da finalização está na base do positivo percurso até agora alcançado na etapa preliminar.
Embora a Selecção Nacional esteja com o passe garantido para a fase seguinte, o jogo de hoje é encarado com grande responsabilidade por parte de Aníbal Moreira, visto que as exibições da equipa têm criado algum desconforto entre os entendidos na matéria, com os condicionalismos físicos que limitam o desempenho de atletas preponderantes na manobra do plantel, como são os casos de Nachissela Maurício, Nguendula Filipe e Luísa Tomás.
No grupo A, Moçambique continua a dominar, muito por conta das boas exibições diante de um público que, de forma exemplar, puxa pela selecção anfitriã no mítico pavilhão de Maxaquene. Esta situação influenciou na vitória, por 67-34, frente à Argélia, em partida da terceira jornada, disputada segunda-feira à noite.
As argelinas complicaram ao máximo o jogo das donas da casa mas ainda assim foram incapazes de virar o resultado a seu favor no final.

ÁRBITRO ANGOLANO - Baganha vaticina melhoria no desempenho da equipa
O árbitro internacional angolano, Fernando Pacheco “Baganha”, vaticinou melhorias no desempenho da Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina em prol da defesa do título da 23ª edição do “Africano” da categoria, que decorre em Maputo.

O único árbitro a representar o país na maior cimeira do basquetebol africano feminino reconheceu que a equipa ainda carece de alguns acertos, mesmo que tenha vencido todos os jogos até à presente data, pois, segundo frisou, em declarações aos Jornal dos Desportos, momentos depois de ajuizar a partida entre a Argélia e o Senegal, os jogos mais difíceis estão por realizar.

No dizer do homem do apito existem cinco equipas muito equilibradas, como o Senegal, Moçambique, Mali, Camarões e Costa do Marfim, razão pela qual antevê-se jogos muito renhidos durante os quartos-de-final, ao contrário do que se tem visto na fase inicial, em que as mais fortes se impõem com certa facilidade.

Questionado sobre o nível da arbitragem que actua no africano de Maputo, Fernando Pacheco “Baganha” avançou que, face às exigências da competição, estão a fazer um trabalho eficiente, embora possa surgir um ou outro caso pontual que suscite reclamações por parte de quem se vê prejudicado.
Quanto aos níveis de organização, o árbitro angolano reconheceu que no início houve falhas, mas felicitou a Federação Moçambicana de Basquetebol “por ter conseguido ultrapassar todas as questões com que os envolvidos se deparavam, tais como a distância entre os aposentos e o local das refeições”.
 HJ

FRENTE AO ZIMBABWE  - Egipto obtém primeira vitória

A Selecção do Egipto conseguiu a sua primeira vitória no grupo A do Campeonato Africano de Basquetebol, que decorre em Maputo, ao vencer ontem a primeira partida da quarta ronda da competição, por 85-55, frente à similar do Zimbabwe.
O Egipto tem-se revelado um dos elos mais fracos da prova que junta as 12 melhores equipas do continente, tendo consentido três derrotas consecutivas.
Na estreia diante do Senegal perdeu e sucumbiu na jornada seguinte frente às anfitriãs (Moçambique), por 105-53. Na terceira jornada foi batido pela Costa do Marfim por 72-54.
Comandadas pelo técnico Mohamad Elzayany, a equipa das terras do Rio Nilo tem deixado transparecer um momento menos bom do seu basquetebol, mas soube tirar proveito da caótica abordagem de jogo das zimbabweanas, formação que chegou atrasada à competição e continua a revelar-se a mais fraca. 
Por seu turno, a Argélia, depois de ter dificultado Moçambique na terceira jornada, segunda-feira à noite, em que perdeu por 67-34, foi cilindrada ontem pelo Senegal por 102-22.
A quinta jornada, a ser disputada hoje, reserva as partidas: Costa dos Marfim-Zimbabwe, às 10h00, Argélia-Egipto, às 14h15, Quénia-Cabo Verde, às 14h30, Camarões-Nigéria, às 16h45, Moçambique-Senegal, às 19h15 e Angola-Mali, às 21h15.
HJ

GRUPO B
Cinco nacional assume lideranç

A Selecção Nacional de basquetebol sénior feminina assumiu a liderança do Grupo B da fase preliminar da 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, agora com oito pontos, mercê da vitória, por 48-44, diante da congénere dos Camarões, em jogo referente à quarta jornada da aludida competição.
O combinado nacional teve a prova mais difícil, depois de na terceira jornada já ter experimentado algumas dificuldades frente à selecção queniana.
A etapa derradeira registou os momentos de maior sufoco para a equipa técnica, quando as duas equipas se encontravam empatadas a 44-44, a cinco minutos do fim, facto que levou o seleccionador a solicitar um desconto de tempo que resultou na correcção das falhas para saírem a vencer por quatro pontos 48-44.
 HJ

24 setembro 2013

MOÇAMBIQUE : Foi preciso muita réplica para matar teimosia argelina

A SELECÇÃO Nacional de basquetebol feminino precisou de um esforço redobrado para travar a resistência imposta pela sua congénere argelina ontem à noite, em partida da terceira jornada do Afrobasket, que decorre no pavilhão do Maxaquene.
A turma moçambicana teve de oferecer muita réplica para acabar com a teimosia oferecida pelas argelinas sobretudo nos primeiros dois períodos, durante os quais o equilíbrio dentro do rectângulo de jogo foi notório. Foi necessária muita força e inteligência para desmanchar o nó, numa altura em que as treinadas por Nazir Salé acusavam muito nervosismo, falhando a finalização mesmo dentro do pequeno círculo.
Algumas tentativas de lançamento fora de grande círculo sem sucesso, situação que ate colocou as argelinas ligeiramente em vantagem na primeira metade do primeiro período, mas que acabaria sendo quebrada no fim dos 10 minutos correspondentes, com Moçambique a terminar com a vantagem de 12-8. Neste período, o destaque vai para a extremo-poste Rute Muianga, que fez sete pontos. Clarisse Machanguana apareceu pouco na zona da finalização, tendo apenas feito três pontos. Acusou muito nervosismo, tendo desperdiçado muitos lances livres a que foi chamado a cobrar. Foi um período de muita desconcentração, facto que criou uma certa inquietação por parte da equipa técnica.
Aliás, a equipa continuou a ter os mesmos problemas até ao fim do segundo período, com as argelinas a fecharem-se muito bem à entrada do grande círculo e a anteciparem algumas investidas saídas dos extremos, o que dificultava ainda as tentativas de triplos. Foi um momento crítico, que deixou sinais claros de que seria uma partida a doer. Porém, a equipa foi controlando a ansiedade e pouco a pouco encaixou-se, e já podia jogar com alguma tranquilidade já na segunda metade do segundo período e foi possível romper, ainda com muitas dificuldades, o bloqueio à zona do garrafão, donde foi possível fazer mais 18 pontos, fixando o resultado a 30-20, no fecho do segundo período, com Rute Muianga a evidenciar-se no marcador com 15 pontos. Clarisse Machanguana elevou a sua contribuição individual para cinco pontos.
SEGUNDA METADE BEM CONSEGUIDA
As dúvidas quanto ao desfecho favorável à turma moçambicana começaram a ser dissipadas a partir do terceiro período. Nesta fase de jogo, Moçambique soube defender-se e imprimir maior velocidade nas triangulações e penetrações pelos extremos e, com o esforço redobrado, Clarisse Machanguana conseguiu, explorar a sua altura marcando mais seis pontos. Até então, ela e Rute Muianga deram conta do recado nas suas missões, o que permitiu que Moçambique chegasse ao fim do terceiro período com a vantagem de 43-27. Mas, no entanto, foi no último período que a equipa de todos nós libertou-se. Nazir Salé fez descansar a “velha guarda” e, com uma equipa mais refrescada, nomeadamente Valerdina Manhonga, Filomena Micato, Odélia Mafanela, Ana Flávia Azinheira e Lea Dongue, a Selecção Nacional fez explodir a plateia com alguns triplos bem conseguidos. Já na primeira metade vencia por 57-29. Lea Dongue esteve em destaque. Aproveitando-se da sua forte compostura física e altura, ganhou a disputa junto do pequeno círculo e muitos ressaltos debaixo do garrafão, para além de alguns triplos, elevando a sua contagem individual para 11 pontos. Ana Flávia marcou seis.
A última metade foi de consolidação da vitória e Moçambique terminava, depois de momentos de crise e de muito esforço, com o sucesso a sua missão com, a terceira vitória consecutiva, por 67-34. A equipa nacional estreou-se com uma vitória retumbante diante do Egipto, por 105-53, para na jornada seguinte esmagar Zimbabwe por 117-28.      
SALVADOR NHANTUBO

ANGOLA : Angola vence o Quénia

                       
Equipa de Aníbal Moreira procura alternativas para revalidar o título de campeã africana
Fotografia: Santos Pedro
A Selecção Nacional de Basquetebol sénior feminina e a sua congénere do Camarões decidem hoje a liderança do grupo B da fase preliminar da 23ª edição do Campeonato Africano que decorre de 20 a 29 do corrente, no pavilhão de Maxaquene, na capital de Moçambique, Maputo. O jogo é pontuável para a quarta jornada do torneio.

As camaronesas, que na segunda jornada, disputada sábado, se impuseram diante das malianas por 67-64, depois de se estrearem com vitória diante das quenianas e ontem baterem as cabo-verdianas por 67-39, estão galvanizadas por partilhar o mesmo número de pontos que as angolanas.
Os dois primeiros jogos da formação camaronesa davam indícios de que Angola tinha a tarefa facilitada no embate de hoje, mas a boa desenvoltura com que a equipa apareceu diante de Cabo Verde deixa antever uma jornada de grande intensidade competitiva para as comandadas de Aníbal Moreira.
A Selecção Nacional está ciente de que as adversárias denotam maior motivação nos jogos frente a Angola, tal como foi o caso da partida de ontem, em que não obstante a supremacia das campeãs, a adversária conseguiu fazer o seu jogo exterior e violou, com frequência, o último reduto nacional.
A equipa técnica liderada por Aníbal Moreira deve optar por uma defesa mais esclarecida contra as camaronesas, que tem as extremos-postes Laure Mbiandja e Siloi Gano e a extremo Amina Njokou, entre as mais eficientes na zona de rigor ofensivo.
Apesar da pausa forçada ter influenciado o rendimento da formação nacional, Aníbal Moreira está confiante nas suas atletas, que na fase derradeira do jogo de ontem mostraram a postura que lhes é característica, melhorias do ritmo competitivo.
O técnico afirma que “as equipas tendem a melhorar de desempenho” e, por esse motivo, prima pelo “respeito” às selecções adversárias, cujos objectivos, nesta fase, visam garantir a presença nos oitavos de final.
Nas outras partidas, o Egipto tem pela frente o Zimbabwe, o Quénia joga com o Malí, Argélia defronta Senegal, Costa do Marfim enfrenta Moçambique e Cabo Verde joga com a Nigéria.

Imprensa pressiona organização
A imprensa moçambicana advertiu a Federação Moçambicana de Basquetebol para melhorar as questões organizativas da 23ª edição da fase final do Campeonato Africano de Basquetebol, que o país alberga desde o dia 20 do corrente.
O editorial do semanário desportivo “O Desafio” exteriorizou o desconforto das autoridades moçambicanas face às reclamações emitidas pelas delegações e jornalistas de vários órgãos de informação dos países que cobrem a maior montra da “bola ao cesto” continental. O adiamento forçado da terceira jornada, sem prévio aviso, foi o motivo.
O principal jornal desportivo adverte a Federação local para primar por maior respeito e organização, sob pena de manchar a imagem do país que se candidatou para acolher o evento. O jornal sublinha ser característica do povo moçambicano a hospitalidade e boa convivência, algo que contrasta com as debilidades em termos organizativos com que o evento tem-se vindo a pautar.
A demora na acreditação, atraso no fornecimento das estatísticas e falta de locais para entrevistas são entre outras as matérias que mancham a imagem da organização e do país.

TERCEIRA JORNADA
Vitória sofrida diante do Quénia

A Selecção Nacional de basquetebol sénior feminina conseguiu com muitas dificuldades a sua terceira vitória consecutiva na 23ª edição do Campeonato Africano das Nações, ao vencer ontem à tarde, no pavilhão de Maxaquene, por 45-39, a sua congénere do Quénia, em partida da terceira ronda do grupo B do campeonato que decorre de 20 a 29 na cidade de Maputo.
Com todas as previsões a indicar uma partida sem grandes preocupações para as detentoras do anel continental, Aníbal Moreira foi surpreendido pela forma convincente com que a equipa orientada pelo técnico Owino Ronald entrou para o desafio. As transições rápidas da defesa para o ataque e circulação da bola em plena dimensão do campo dotaram a selecção adversária de superioridade táctica.
Com Luísa Tomás, Nachissela Maurício e Nguendula Filipe limitadas em termos físicos, Aníbal Moreira tinha a pretensão de as poupar para o jogo de amanhã diante dos Camarões.
A situação no terreno não permitia tal veleidade para o treinador angolano, porque o jogo implicou maior investimento no esforço colectivo para evitar o primeiro dissabor na competição. As três unidades foram influentes, sobretudo, nos dois últimos períodos.
Nos dois primeiros tempos, o combinado nacional pouco se identificou com a equipa que está a defender o título. Apresentou um jogo sem discernimento, pouco esclarecido em termos defensivos e permitiu a finalização das jogadas das adversárias sempre com penetração.
As duas equipas empataram o primeiro quarto (9-9), ao passo que Angola foi para o intervalo a perder por um ponto (16-17).
No regresso, a equipa nacional começou a denotar melhorias, mas insuficientes para travar o entusiasmo das camaronesas que acreditavam ser possível ultrapassar as angolanas. O terceiro quarto foi fechado com um novo empate (31-31).
Aníbal Moreira apenas encontrou o antídoto para a endiabrada “armada” camaronesa a escassos minutos do final. Angola mostrou boa desenvoltura na abordagem do jogo ofensivo, revelando-se Clarisse Mpaka (cestinha da partida, com 14) preponderante na luta debaixo da tabela, ao passo que Nachissela Maurício, mesmo limitada, foi a segunda marcadora com 13.
O técnico Aníbal Moreira reconheceu as dificuldades e sublinhou que “o mais importante foi ganhar o jogo”.
 Para cumprir o objectivo na competição prometeu: “vamos procurar vencer o jogo diante dos Camarões”.
Ainda ontem, no grupo A, Cabo Verde voltou a perder, desta feita, por 62-39, diante dos Camarões e o Senegal bateu o Zimbabwe por 123-45.
Até ao fecho da edição, o Egipto perdia por 25-38 com a Costa do Marfim ao intervalo e desconhecia-se os resultados dos jogos entre Moçambique e Argélia (A) e Nigéria e Mali (B).

SELECÇÃO CAMPEÃ
Moçambique lidera pesquisa

Moçambique lidera o ranking do grupo A  do Campeonato Africano de basquetebol sénior feminino, em que estão presentes as selecções de Angola, Mali, Camarões, Quénia, Cabo Verde, Nigéria, Moçambique, Senegal, Costa do Marfim, Argélia, Egípto e Zimbawe.
Moçambique foi a única a aplicar a chapa 100 aos seus dois primeiros adversários na competição. As moçambicanas cilindraram o Egipto por 105-53 e o Zimbabwe por 117-28. Até antes do jogo frente à Argélia, as moçambicanas lideravam a lista com 222 pontos marcados, 81 consentidos, seguidas do Senegal, que não havia consentido derrota nos dois encontros, converteu 150 e permitiu quatro violações.

23 setembro 2013

AFROBASKET MAPUTO 2013: Selecção Nacional passeia classe frente ao Zimbabwe

A SELECÇÃO Nacional de basquetebol feminino passeou a sua classe diante da sua congénere de Zimbabwe numa noite em que o público voltou a encher o pavilhão do Maxaquene, coroando a vitória expressiva da turma moçambicana (117-28) no único jogo realizado ontem referente à primeira jornada em atraso.
A partida, que marcaria a estreia de Moçambique no Afrobasket feminino, na sexta-feira, não realizou em virtude da chegada tardia da selecção zimbaweana.
Como era de esperar, Moçambique confirmou a sua supremacia, depois de uma exibição ao alto nível diante do Egipto, no sábado, confirmada pela vitória convincente da equipa treinada por Nazir Salé, por 105-53.
Estes resultados colocam Moçambique numa situação privilegiada no Grupo A, apesar de contar com o mesmo número de vitórias relativamente ao seu mais directo concorrente, que é a selecção do Senegal. As senegalesas obtiveram uma preciosa vitória frente à Costa de Marfim, que é tida como uma das fortes selecções do grupo, depois de terem aplicada “chapa 100” ao Egipto na sua estreia.
Portanto, Moçambique deve continuar firme hoje perante a Algéria se quiser continuar a sonhar alto, porque tudo passa pela transição desta fase de grupos. As argelinas redimiram-se sábado diante das zimbabwenas, depois de uma estreia inglória frente à Costa da Marfim, e vão lutar com toda força pela vitória, que é a única alternativa para alimentar as suas esperanças na corrida para a fase seguinte.    
VITÓRIA RETUMBANTE EM RESPOSTA À CASA CHEIA
A turma moçambicana venceu e convenceu as zimbabwenas, num jogo dominado desde o início e com a vantagem no marcador a prevalecer até ao fim dos quatro períodos. As forasteiras ofereceram alguma resistência, que seria anulada ainda no primeiro período, ao fim do qual as moçambicanas saíram a vencer por 23 pontos de diferença (35-12).  Nesta fase, Clarice Machanguana e Lea Dongue contribuíram com 10 pontos cada. Rute Muianga e Anabela Cossa acrescentaram nove e seis pontos, respectivamente. Com esta vantagem, estava mais a Selecção Nacional dava o prenúncio de que a vitória é certa, a dúvida que prevalecia tinha a ver com a margem de pontos. De que a vitória seria com números bem gordos ficou claro a partir do segundo período, que terminou com Moçambique a fixar a diferença em 49 pontos (67-18). Anabela Cossa elevou a sua contribuição de seis para 14 pontos.
Daqui para a frente veio a confirmação. A armadora do jogo, Deolinda Ngulela, alternou a sua missão de distribuidora apareceu no terceiro período na posição de finalização e fez 10 pontos, enquanto Clarice Machanguana aumentava a sua contribuição individual de 10 para 14 pontos.
Este período foi fenomenal. A equipa explodiu correspondendo aos elogios vindos das bancadas. O público pediu mais e a Selecção Nacional respondeu em bloco, com lançamentos consecutivos para o garrafão, tanto a partir de fora bem como de dentro do grande círculo. Lea Dongue reapareceu e fez mais dois pontos, elevando a sua contagem  para 12. Mas a mais destacada foi Rute Muianga, que mais sete pontos, contabilizando 16 pontos. Com esta produção, a equipa moçambicana fixou ao fim do terceiro período o resultado em 96-25.
O público pediu “chapa 100”, desejo que foi satisfeito no último período. Rute Muianga fixou o recorde do jogo, com um total de 18 pontos, mais um que Anabela Cossa. Deolinda Ngulela fez mais três pontos, enquanto Anaflávia Azinheira fixava a sua contribuição em 10 pontos. Com 117 pontos para Moçambique, terminou a partida, que teve uma assistência assinalável, apesar do forte frio que se fazia sentir na baixa da cidade de Maputo.   

CABO VERDE : “Tubarões Martelo” sofrem terceira derrota no Afrobasket

A selecção cabo-verdiana de basquetebol feminino sofreu esta manhã a sua terceira derrota em outros tantos jogos realizados no Afrobasket que está a decorrer em Moçambique. As “Tubarões Martelo” perderam com os Camarões por 62 – 39.

“Tubarões Martelo” sofrem terceira derrota no Afrobasket
Não está a correr nada bem a participação da selecção feminina de Cabo Verde no Afrobasket, em Moçambique. Depois de duas derrotas nas duas primeiras partidas – frente ao Mali (62-73) e Angola (51-76) – esta segunda-feira as meninas treinadas pelo técnico António “Zola” Moreira voltaram a perder, agora com Camarões por 62 – 39.
Um resultado volumoso que começou a ser construído no primeiro período, com as Tubarões Martelo a perder por 21 - 10. Ao intervalo, o resultado era de 38 – 15, a favor dos Camarões. O terceiro período foi o melhor para as nossas meninas, ganharam por 11 – 10, mas uma diferença insuficiente para chegar mais perto no marcador, que já estava dilatado.
No quarto e último período, as camaronesas votaram a carga e venceram por 14 – 13, fazendo com que o resultado final ficasse nos 62 – 39. Vandell Andrade foi a melhor cabo-verdiana, com 12 pontos, seguida de Ornela Livramento, com oito.
Com este resultado, a equipa de todos nós ocupa o 5º lugar no grupo B, com três pontos. Quénia e Nigéria são os outros adversários das Tubarões Martelo na maior prova de selecções em África, que termina no dia 29 deste mês